Autores:
- Simões, C.H.D.
- Lopes, T.R.
INTRODUÇÃO
Relataremos um vínculo embasado no Acompanhamento Terapêutico, onde o acompanhado permanecia apenas dentro de seu quarto à aproximadamente seis meses, cujo diagnóstico é de Esquizofrenia Paranóide.
OBJETIVO
O objetivo principal era de estabelecer um vínculo, grande dificuldade do paciente para depois trabalhar sua saída até atingir uma ressocialização, pois o paciente tinha perdido todo o contato com o mundo real.
MÉTODO
Através de algumas pontuações de associações livres de idéias, foi se estabelecendo uma comunicação, permitindo que a acompanhante deixasse claro que sua presença significava ajuda, possibilitando uma reconstrução interna.
RESULTADOS
Progressivamente o paciente foi deixando a porta entreaberta, permitindo uma maior comunicação. Aos poucos, algumas atividades manuais foram iniciadas até que abriu a porta por completo, deixando a acompanhante entrar no seu quarto e logo saíram para outros cômodos da casa e enfim a rua.
CONCLUSÃO
Todo esse “trajeto” durou aproximadamente seis meses, e deixou claro que o trabalho do acompanhamento terapêutico propicia ao paciente uma nova perspectiva a cada dia, contribuindo para um processo de reencontro com a vida.
Fonte:
Site da Sociedade Paulista de Psiquiatria Clínica.
Endereço: http://www.sppc.med.br/
Artigo publicado no “Site AT” em 15/07/2002.
Tags:Caso Clínico, esquizofrenia, Reintegração