Autismo: manifestações e tratamentos

Resumo: o presente artigo apresenta reflexões sobre o autismo, características, evolução, outros sintomas, tratamento.

Palavras-chave: autismo, Acompanhamento Terapêutico.

 

Autismo: manifestações e tratamentos

Características do autismo

O autismo, também chamado de “Transtorno Autista”, é caracterizado pela presença de baixo desenvolvimento na “interação social” e na comunicação (ex.: pouco contato visual, baixa expressão facial, postural e gestos corporais aparentemente sem função social).

Além disso, o sujeito apresenta poucas atividades e interesses.

 

Evolução dos sinais e sintomas do autismo

De modo geral, a dificuldade na interação social vai conduzindo à um progressivo e crônico afastamento das pessoas da sua idade.

Há autistas que apresentam algum nível de interesse social, mas têm dificuldade em seguir as “convenções” dos relacionamentos (ex.: falar olhando nos olhos, prestar atenção no que é falado, responder perguntas diretamente, manifestar empatia, etc.).

Os autistas podem “ignorar” outras pessoas, tendo dificuldade para reconhecer as necessidades dos mesmos (ex.: não identificar o sofrimento de um irmão).

O prejuízo na comunicação social não se deve a surdez, mudez ou dano neuropsicológico (ex.: AVC).

Geralmente são encontrados casos de atraso ou “falta total” da linguagem falada, um prejuízo na capacidade de iniciar ou manter uma conversa e uso “estereotipado” (e repetitivo) da linguagem.

As brincadeiras, com uso de imagens, podem estar ausentes ou reduzidas (ex.: não participar de jogos de imitação).

É grande a presença de “movimentos corporais estereotipados” com as mãos (ex.: bater palmas) ou com o corpo (ex.: balançar). Há casos de “anormalidades posturais” (ex.: caminhar na ponta dos pés).

O sujeito, para receber o diagnóstico de autismo, deve manifestar as alterações apontada aqui antes dos seus 3 anos de idade. Ou seja, o autismo é um transtorno que começa prematuramente.

 

Outros sinais e sintomas do autismo

Outros sintomas que podem estar presentes são: “retardo mental” moderado (75% dos casos), hiperatividade, desatenção, impulsividade, comportamentos auto-agressivos, acessos de raiva, hipersensibilidade aos sons e ao toque, despertares com balanço do corpo, etc.

 

Tratamentos do autismo

Aqui uma lista de tipos de intervenção que podem auxiliar os pacientes diagnosticados com autismo: Acompanhamento Terapêutico (AT), educação especial, psicoterapia, remédios, ludoterapia, musicoterapia, estimulação tátil, fisioterapia, fonoaudiologia, natação, contato com animais (equoterapia), terapia ocupacional, educação física, acupuntura, etc.

 

Considerações finais

Por fim, é importante deixar claro que as pesquisa científicas indicam que quanto mais cedo começarem os tratamentos melhores serão os resultados.

A evolução positiva do autista é possível, chegando ao ponto de poder adquirir autonomia, constituir família, concluir estudos e ter atividade profissional remunerada.

Assim, é muito importante manter a esperança e o investimento na constante evolução da qualidade de vida.

Autor: Alex Sandro Tavares da Silva.

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