Este artigo se propõe a apresentar a importância do Acompanhamento Terapêutico (AT) e suas vertentes.
O AT surgiu no final da década de 60 como alternativa aos modelos de psicologia clínica tradicional até então vigentes, que se restringiam a atuações em consultórios e instituições.
O AT é a inserção de um terapeuta diretamente no cotidiano do paciente, acompanhando-o em suas atividades diárias, ou seja, é recomendado em todos os casos em que se avalia que a intervenção no dia a dia de uma pessoa possa beneficiá-la. Esse trabalho não tem como base um único pressuposto teórico dentro da psicologia, tendo em vista que a psicologia utiliza várias abordagens.
O AT não surgiu de uma teoria, e sim da necessidade de vida, conforme situação em que os instrumentos da clínica tradicional de consultório não davam conta. O AT surgiu também da necessidade de estar mais próximo do dia a dia do paciente.
Algo importante a ressaltar é que este serviço é prestado por alunos estagiários, recém-formados, tutores e técnicos de diversas áreas, sendo acompanhado e/ou supervisionado por pelo menos um profissional responsável pelo atendimento.
Dessa forma, a justificativa da escolha desse tema fundamenta-se na necessidade de aprofundar o conhecimento sobre o AT diante do interesse da autora em atuar na área e a possibilidade de trabalhar na função que por sua vez é uma prática complementar a psicoterapia, que vem sendo um campo de atuação importante e pouco falado. Importante destacar que para o núcleo acadêmico é de grande relevância aprender e entender a prática do AT que normalmente é pouco estudada no decorrer do
curso de psicologia, além de incentivar aos alunos a produção de novos trabalhos e pesquisas sobre o tema.
Nesse sentido, permitir também que através dessa pesquisa a comunidade conheça esse tipo de intervenção, que visa ressocialização, autonomia, qualidade de vida e aumento do horizonte existencial do cotidiano do sujeito em sofrimento.
Diante desse contexto, torna-se oportuno e enriquecedor analisar os aspectos históricos, definições e as vertentes do acompanhamento terapêutico. Para isso, definiu-se como objetivo geral, analisar o acompanhamento terapêutico como estratégia de intervenção auxiliar à clinica tradicional.
Quantos aos objetivos específicos foram definidos, compreender o papel do acompanhante terapêutico, descrever suas contribuições para a vida dos sujeitos e discorrer sobre a importância, os tipos de intervenções e as funções utilizadas nos diversos contextos.
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Autores:
- Lyvya Mendes Pelúcio – Acadêmica do curso de Psicologia. Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário Estácio do Ceará/FIC como requisito para a obtenção do título de Bacharel em Psicologia.
- Janne Cristina de Araújo Silva – Psicóloga pelo Centro Universitário Estácio do Ceará e especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho pela Universidade Estadual do Ceará.
- Ricardo Ângelo de Andrade Souza – Psicólogo. Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará. Professor Adjunto do Centro Universitário Estácio do Ceará/FIC. Orientador da pesquisa.