Resumo: dentro da psicologia, no que tange ao tratamento de crianças com dificuldades escolares, surgem novas práticas terapêuticas que vão além da clínica. Uma dessas ideias que une o fazer psicoterapêutico e a educação é o chamado acompanhamento terapêutico escolar. Este artigo é teórico e pretende contribuir para o enfoque psicomotor no acompanhamento terapêutico escolar, compartilhando exemplos de que a utilização de técnicas de avaliação e intervenções psicomotoras são indispensáveis quando se trabalha com crianças em pleno desenvolvimento. Nesta perspectiva, faz-se necessária uma articulação entre psicologia – psicomotricidade – desenvolvimento infantil – educação, áreas diferentes, mas com o mesmo objetivo: a viabilização de saúde mental nos processos educacionais.
Palavras-chaves: acompanhamento terapêutico; acompanhamento terapêutico escolar; psicologia; educação; psicomotricidade.
Resumen: dentro de la psicología, en cuanto al tratamiento de niños con dificultades de aprendizaje, existen nuevos enfoques terapéuticos que van más allá de la clínica. Una de estas ideas que vincula la psicoterapia y la educación es el llamado acompañamiento terapéutico escolar. Este artículo es teórico y tiene como objetivo contribuir al enfoque psicomotriz en acompañamiento terapéutico escolar, compartiendo ejemplos de la utilización de técnicas de evaluación y las intervenciones son habilidades esenciales psicomotor cuando se trabaja con niños en pleno desarrollo. Desde esta perspectiva, es un vínculo necesario entre la psicología – psicomotriz – el desarrollo del niño – la educación, diferentes áreas, pero con el mismo objetivo: la viabilidad de la salud mental en los procesos educativos.
Palabras claves: acompañamiento terapéutico; acompañamiento terapéutico escolar; psicología; educación; psicomotricidad.
Acompanhamento Terapêutico escolar e psicomotricidade: possíveis intersecções
Acompanhamento Terapêutico Escolar
Acompanhamento Terapêutico (AT) é o atendimento na área da saúde que se realiza fora do setting terapêutico clássico, sendo assim, uma prática que ocorre nos mais variados espaços, dependendo exclusivamente da necessidade do paciente.
Conforme Pitia (2004) o acompanhante vai até o paciente, seja em sua casa, seja na rua, para oferecer seu auxílio psicológico e tentar criar maior autonomia no paciente, para que ele possa se desenvolver como sujeito criativo no seu próprio meio social e urbano, apesar dos seus limites ou dificuldades.
De modo geral, o principal objetivo do AT é proporcionar qualidade de vida para o paciente.
O acompanhante terapêutico passa a servir de ego auxiliar que ajuda o paciente a receber, identificar e responder aos mais variados estímulos.
Além disso, na medida em que o paciente vai sentindo-se compreendido (através da pessoa do acompanhante), pode então reconhecer sua identidade e reconstruir sua auto-estima, assim, poderá recuperar a esperança e a confiança em seus próprios recursos adaptativos (PITIA e SANTOS, 2006).
Dentro da psicologia, no que tange ao tratamento de crianças com dificuldades psíquicas e consequente déficit escolar, surgem novas práticas terapêuticas que vão além da clínica. Uma dessas ideias que une o fazer clínico e a educação é o chamado AT escolar.
Conforme Duarte (2008), o AT Escolar entra em ação para ajudar o paciente na sua dificuldade de aprendizagem.
Nesse sentido, sua atuação visa ajudar o “aluno” a criar uma rotina, para que isso ajude na sua dificuldade de realizar e/ou organizar as atividades escolares, assim, ao mesmo tempo, o AT Escolar irá estimulando a criatividade do aluno, sua auto-estima, auto-confiança, imaginação e potencialidades, com o objetivo de desmistificar possíveis crenças de incapacidades.
Sabe-se que, para uma criança, a escola ocupa um espaço significativo na sua vida, constituidor da sua própria identidade. Por isso, problemas em relação à escolarização podem prejudicar gravemente a auto-estima do aluno, além de gerar um possível conflito familiar decorrente dessa situação.
Muitas vezes tudo começa pela simples ausência do sentido e desejo por aprender, que sinaliza falhas provenientes do processo de desenvolvimento da criança que ocorreram em seus primeiros anos de vida.
Como afirma Parra (2009), motivar crianças que não desenvolveram a curiosidade é uma missão bastante árdua, pois isso se instaurou por meio de mecanismo psíquico que elas não tiveram oportunidade de constituir. Missão difícil, porém possível.
Dessa forma o AT Escolar surge para trabalhar como agente facilitador no processo de escolarização de alunos com dificuldades, servindo como integrador entre todos profissionais e familiares envolvidos nesse atendimento.
O AT Escolar, ao acompanhar e ajudar a organizar a rotina escolar do aluno, o estimula a apresentar novas formas de ser e agir. Nessa relação o AT vai compreendendo a forma como o aluno aprende, podendo assim estimulá-lo e apoiá-lo (DUARTE, 2008).
Além disso, por entender o aluno, o AT irá esclarecer à família o seu funcionamento, e muitas vezes, precisará intermediar os conflitos escolares que repercutem nas suas relações familiares. Na escola, talvez haja a necessidade de auxiliar no processo de inclusão, buscando uma igualdade de direitos e propiciando assim um sentimento de acolhimento e compreensão no aluno (DUARTE, 2008).
Psicologia e Educação
Pensar em psicologia supõe um olhar para o universo da saúde mental. A psicanálise surgiu então como possibilidade de compreensão, a partir da qual a realidade poderia ser modificada de uma maneira científica.
Dessa forma, diversas faculdades brasileiras de psicologia constituíram-se sobre essas bases voltando sua atenção para aspectos intrapsíquicos dos pacientes.
Com isso, muitos psicólogos ainda buscam compreender uma parte do sujeito como se essa parte fosse o todo e, os estudantes, tendo como referência tais profissionais, se tornam herdeiros dessa concepção e modo de ação (DIAS, 2001).
Ademais, a produção de conhecimento na área da Psicologia aplicada à educação apesar de estar em crescente desenvolvimento, ainda carece de produções teóricas consistentes que permitam ao estudante de psicologia a possibilidade de re-significar seu conhecimento para esse contexto.
Como refere Almeida (1999, p. 78),
“as práticas psicológicas que orientam a atuação profissional serão, necessariamente, re-significadas se apoiadas em teorias que enfatizam os fatores objetivos e subjetivos do processo ensinar-aprender, as condições do contexto sócio-cultural, a importância das relações inter e intra-subjetivas professor-alunos, o aprendiz como sujeito do conhecimento e o papel social da escola, na formação do cidadão. A re-significação da atuação profissional passa, portanto, pela apropriação de referenciais teóricos que levem em consideração os processos interativos, conscientes e inconscientes constitutivos dos sujeitos em processo de ensino, de desenvolvimento e de aprendizagem, em uma perspectiva psicodinâmica e sócio-histórica, cujo foco não é o indivíduo mas os sujeitos em relação”.
Atualmente o trabalho do psicólogo na área educacional tem se ampliado significativamente. Outrora ocupávamos uma sala nos corredores das escolas, hoje o psicólogo que se envolve com a aprendizagem está inserido em vários contextos educativos.
Dentro ou fora da escola, seja em assessorias, consultorias, AT, empresas, ou até mesmo na extensão de seus consultórios, as relações estabelecidas com o aprender vão se configurando para uma ação em comum, que é a viabilização de saúde mental nos processos educacionais.
O papel do psicólogo na educação passa a ser então o de estimular um diálogo aberto entre adultos e jovens a partir de uma escuta empática, construída em contextos ricos de afeto, que possa desenvolver a reflexão crítica, estimular a participação e a responsabilidade de cada um pelos seus atos.
Um diálogo nem tão rígido e nem tão flexível ajuda o jovem em crise no momento que contribui com o equilíbrio para o seu crescimento (CONSTANTINI, 2004).
Psicomotricidade
A Psicomotricidade, ciência articulada à Neurologia, à Psicologia e à Pedagogia, é uma ciência que vem ganhando cada vez mais importância no que tange a questões relacionadas ao desenvolvimento global do ser humano. Isso ocorre porque a Psicomotricidade não considera somente aspectos psicomotores, mas pelo contrário, considera também aspectos cognitivos e sócio-afetivos como constituintes do sujeito como um todo.
A Psicomotricidade surgiu na França, no final do século XIX, como prática terapêutica para crianças com distúrbios psicomotores. Com o passar dos anos se tornou a ciência da educação que realiza o enfoque integral do desenvolvimento nos três aspectos: físico, psíquico e intelectual.
Portanto, a psicomotricidade se tornou uma atividade que reúne o sentir, o pensar e o realizar no ato motor, e serve de base para a compreensão de muitas ciências que estudam o corpo e a mente (COSTALLAT, 1976).
Descobriu-se que as capacidades psicológicas da criança desenvolvem-se a partir das atividades motoras e práticas de relação e interação com o ambiente.
Dessa forma, no século XX, surgiram a Psicomotricidade Educativa e a Psicomotricidade Relacional com o objetivo de desenvolver as capacidades motoras dentro do âmbito escolar, educando o ser integralmente e contribuindo para o desenvolvimento evolutivo psicomotor e o consequente sucesso escolar (NEGRINE, 2002).
Muitas pessoas, hoje em dia, ao ouvir falar em Psicomotricidade pensam que esta é uma área vinculada somente à Educação Física, por possuir a palavra “motricidade” em sua nomenclatura.
Mesmo aqueles que sabem do que se trata pensam, muitas vezes, que a Psicomotricidade é utilizada muito mais para uma reeducação psicomotriz ou mesmo para fazer avaliações e diagnósticos do que como uma prática pedagógica.
Porém, ao contrário do que se pensa, a Psicomotricidade de cunho educativo oferece um ambiente pedagógico que permite práticas corporais com o intuito de ampliar o vocabulário psicomotriz das crianças. Isso favorece avanços no processo de expressão e de comunicação lhes proporcionando uma rica vivência simbólica (NEGRINE, 2002).
A educação psicomotora cumpre uma missão de fundamental importância: condiciona todas as aprendizagens escolares que a criança não pode alcançar se não tiver adquirido previamente a tomada de consciência de seu corpo.
Assim sendo, muitas vezes uma dificuldade de aprendizagem pode estar também associada a elementos da Psicomotricidade. Dificuldades em relação ao esquema corporal, à lateralidade, a aspectos perceptivos podem estar relacionados, por exemplo, a dificuldades quanto inversão ou troca de letras, textos mal escritos ou sem linha de raciocínio lógico, dificuldades em relação à escrita, à leitura, à fala, à solução de problemas e à resolução de cálculos matemáticos.
Uma adaptação psicomotora deficitária poderá gerar falhas na organização espacial, na estruturação do esquema corporal e problemas de lateralidade, o que trará sérias consequências para uma criança que esteja em período de alfabetização e de construção numérica (LE BOULCH, 1985).
Possíveis intersecções entre AT escolar e prática psicomotora
O processo de aprender a ler e a escrever nem sempre acontece tal como é planejado e desejado pelos pais e educadores.
Conforme Morais (1998) algumas crianças apresentam dificuldades de aprendizagem em certos conteúdos devido a um déficit no desenvolvimento de algumas habilidades.
Outras simplesmente são mais lentas para aprender. Todos esses casos podem ter relação com a coordenação psicomotora que provavelmente no início escolar não teve uma formação completa.
Nesses casos, além de todo um conjunto de fatores que precisam ser trabalhados com a criança, não se pode esquecer de trabalhar a coordenação motora inicial, fundamental para despertar aquilo que estava recluso dentro dela. A motivação é outro fator de extrema importância para aprendizagem.
Por exemplo, uma criança aos sete anos de idade já deveria ter desenvolvido todas as funções neurológicas básicas, assim naturalmente aprenderia a ler e a escrever.
Entretanto algumas vezes o ambiente não favoreceu para que isso ocorresse, e então surgem as dificuldades de aprendizagem que mobilizam a família toda.
No trabalho do AT escolar, poderia ser incluída uma intervenção composta de exercícios físicos que pudesse auxiliar o aluno, sempre de forma gradativa.
Assim o AT escolar poderia contribuir não só para a aquisição de novas aprendizagens como também para sanar déficits existentes no desenvolvimento das habilidades que já deveriam ser atingidas para uma criança de determinada idade (MORAIS, 1998).
A presença de um adulto ao lado do aluno em sua casa, mediando, facilitando, encorajando, oferecendo materiais, prestando atenção nele, é indispensável para sua saúde mental e consequente aprendizagem.
O AT escolar, além de atuar prestando atenção em tudo isso, ainda estará atento as condições ambientais para poder oferecer à criança todas as oportunidades para o seu desenvolvimento. Intervenções visando o desenvolvimento das habilidades motoras são bastante significativas, podendo ser formais ou informais, dirigidas ou livres.
Um exemplo disso pode ser a reprodução dos componentes gráficos que envolvem o ato de escrever.
Segundo Sodre (2002) este processo de aquisição da forma gráfica da escrita é uma habilidade que tem como base desencadeadora a habilidade na reprodução dos componentes gráficos, em função do acesso aos materiais e instrumentos próprios para as atividades gráficas.
Se a criança é estimulada desde os primeiros anos, esse conjunto de habilidades pode favorecer com segurança e rapidez as primeiras tentativas de grafia. Ou seja, as habilidades gráficas podem ser adquiridas desde que sejam dadas condições.
Cabe a nós observar e acompanhar a capacidade de reprodução dos componentes gráficos no momento em que a criança estiver desenhando, pintando ou “brincando de escrever”.
Em cada intervenção psicomotora é interessante seguir uma sequência para cada habilidade, pois quando a criança ainda não consegue escrever não adianta forçá-la.
Segundo Morais (1998) precisamos ajudá-la criando as condições necessárias e sem criar tensão no ambiente. Começando através do corpo, depois passando para o material concreto, em seguida já se utilizando de gravuras e figuras, e por último, quando a criança já estiver mais madura, partir para o lápis e o papel.
Sempre com uma atitude e com uma postura empática, afetiva e amiga, pois não podemos esquecer que é um trabalho com objetivo pedagógico, mas que sem a parte terapêutica do vinculo, não poderia acontecer.
É muito comum que as professoras, no intuito de garantir ordem e harmonia na sala de aula, “façam o uso de algumas práticas educativas que procuram simplesmente suprimir o movimento, impondo às crianças de diferentes idades rígidas restrições posturais”, onde qualquer deslocamento, gesto ou mudança de posição é visto como desordem ou indisciplina (MATTOS & NEIRA, 2002, p 26).
Acontece que o movimento para as crianças, algumas vezes, significa muito mais que um mero deslocar-se no espaço físico e essa restrição pode prejudicar níveis mais profundos do processo de ensino-aprendizagem.
Neste sentido, o AT Escolar seria o profissional capacitado para integrar a expressividade e a mobilidade própria das crianças, de maneira positiva, ao processo de aprendizagem. É nessas brechas que o AT Escolar deve criar o projeto de intervenção com seu aluno.
Além de acompanhar a criança durante todo seu processo de aprendizagem, ajudando-a tanto a se organizar praticamente quanto psicologicamente, trabalhar no sentido de promover autonomia e desenvolver o pensamento reflexivo das crianças também é um ponto importante a ser salientado.
De acordo com Daniel Stern (2007), há evidências neurocientíficas do desenvolvimento que sugerem que, desde o nascimento, a criança penetra numa matriz intersubjetiva.
Dessa forma, o AT Escolar deve colocar-se num papel de cuidador reflexivo, que talvez o pai, a mãe ou mesmo o educador muitas vezes não consegue ocupar, para proporcionar um ambiente facilitador e seguro que possibilite o desenvolvimento da mentalização do aluno.
A ausência desta capacidade reflexiva cria vulnerabilidades, que podem repercutir tanto no desenvolvimento da criança como no funcionamento no ambiente escolar.
Intervenções em torno da escrita e da leitura que utilizem recursos lúdicos e pedagógicas, visando a estimulação cognitiva, motora e afetiva da criança e realizando intervenções terapêuticas dentro da dinâmica familiar, juntamente com a possibilidade de atuar integrando todos profissionais, permitindo a análise do modelo de ensino-aprendizagem e sua repercussão nas dificuldades apresentadas por aquele aluno, são os grandes diferenciais do AT Escolar, que tem o poder de construir um espaço de saúde em torno da aprendizagem.
Considerações finais
Sem dúvidas, ao se deparar com uma família solicitando AT escolar ao seu filho, antes de qualquer coisa é necessário compreender o desenvolvimento infantil dessa criança, nunca esquecendo que ela sofre diversas influências, sejam hereditárias e ambientais, e que tais influências levam a um desenvolvimento cognitivo, social, afetivo e motor, que estão diretamente relacionados ao processo de aprendizagem.
Ao ler sobre a história do AT para escrever a primeira parte desse artigo, constatei que a prática clínica do AT ainda está em construção e por isso permite a utilização de variados referenciais teóricos em diversos contextos de intervenção.
Conforme Pitia e Santos (2006) a aplicabilidade dessa modalidade de intervenção clínica se estende tanto a pacientes psicóticos, quanto a portadores de deficiências, assim como suicidas e drogaditos, adultos e crianças. Isso me faz ter a certeza de que a minha proposta de unir intervenções de cunho psicomotor à prática terapêutica de AT pode ajudar uma criança no seu processo de aprendizagem de maneira positiva, fazendo uma parceria entre as diversas áreas da saúde visando prioritariamente o bem-estar e a qualidade de vida da criança, objetivo este, principal do AT.
Referências
- ALMEIDA, S. F. C. O psicólogo no cotidiano da escola: re-significando a atuação profissional. Em R. S. L. Guzzo (Org.). Psicologia escolar: LDB e educação hoje. Campinas: Editora Alínea, 1999, 77-90p.
- DIAS, C. A. Considerações sobre elaboração de currículos para formação de psicólogos: a partir de uma perspectiva didática. Psicol. cienc. prof., 21 (3), 2001, 36-49p.
- COSTANTINI, A. Bullying: como combatê-lo? Tradução de Eugênio Vinci de Moraes. São Paulo: Itália Nova, 2004.
- COSTALLAT, Dalila M. Psicomotricidade. Porto Alegre: Globo, 1976.
- DUARTE, A. P. A inserção do AT na vida escolar. Disponível em: < https://siteat.net/alice/> Acessado em 08/07/2010.
- NEGRINE, Airton. O corpo na educação infantil. Caxias do Sul: Educs, 2002.
- LE BOULCH, J. A educação psicomotora: psicocinética na idade escolar. Trad. Ana G. Brizolara. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
- MATTOS, M.; NEIRA, M. (2002). Educação Física Infantil: Inter–relações movimento, leitura, escrita. São Paulo: Phorte Editora.
- MORAIS, Vanessa Leite de. Psicomotricidade e os problemas de aprendizagem. Osasco: Integradas, 1998.
- PITIA, A. C. Acompanhamento Terapêutico e o conceito reichiano de auto-regulação social. Disponível em: < https://siteat.net/ana-3/> Acessado em 09/07/2010.
- PITIA, A. C.; SANTOS, M. A. O acompanhamento terapêutico como estratégia de continência do sofrimento psíquico. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.). ago. 2006, vol.2, no.2 Disponível em: <http://www.scielo.br>. Acessado em 09/07/2010.
- Stern, D. (2007). O Momento Presente na Psicoterapia e na Vida Cotidiana. Editora Record,
- SODRE, L. G. P. Estudo de crianças na reprodução dos componentes gráficos da escrita. Psicologia escolar e educacional. jun. 2002, vol.6, no.1, p.39-50. Disponível em <http://www.scielo.br>. Acessado em 12/07/2010.
- PARRA, Luciana Sime. Atando laços e desatando nós: reflexões sobre a função do acompanhamento terapêutico na inclusão escolar de crianças autistas. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e Cultura) – Universidade de Brasília, Brasília, 2009.
Autora
Bruna Hecht – Psicóloga graduada pela PUCRS. Formada no “Curso de Capacitação em Acompanhamento Terapêutico” (CTWD). Email: [email protected]
Tags:escola, Psicomotricidade
Tema de relevancia para a educação, onde a cultura da padronização do comportamento exige que a criança permaneça desde muito cedo em posições de quase completa imobilidade ignorando que a criança é puro movimento e os prejuízos futuros desta prática. Parabéns à autora.
(Avó, mãe, Pedagoga, psicopedagoga e psicanalista)