Dismorfia muscular, Acompanhamento Terapêutico e a Terapia Cognitivo Comportamental

Resumo: Em uma época em que corpos ideais, bem definidos, são considerados como o único tipo aceitável de corpo pela nossa sociedade, surge a Dismorfia Muscular. Esse transtorno é definido pela obsessão com o próprio corpo e pela prática excessiva de exercícios físicos, com o indivíduo afligido descrevendo-se sempre como fraco ou pequeno. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de conceitos sobre a Dismorfia Muscular e propor um tratamento para o mesmo através de uma abordagem cognitivo-comportamental por um acompanhante terapêutico.

Palavras-chave: Dismorfia Muscular, Acompanhamento Terapêutico, Terapia Cognitivo Comportamental, Transtorno de Imagem, Transtorno Dismórfico Corporal.

Abstract: In a age where idealized, well-shaped bodies are declared as the only acceptable types of body by our society, the Muscular  Dysmorphia emerges . This disorder is defined by an obsession with the person’s own body and by an excessive practice of exercises, even though the individual always keep seeing himself as weak or small. This study objective is to make a review of some of the concepts of Muscular Dysmorphia and to propose a treatment for it through the use of cognitive behavioral therapy, to be applied in this case by a Therapeutic Companion.

Keywords: Muscular Dysmorphia, Therapeutic Accompaniment, Cognitive Behaviorist Therapy, Image Disorder, Body Dysmorphic Disorder.

Dismorfia muscular, Acompanhamento Terapêutico e a terapia cognitivo comportamental

TCC

Introdução

O presente artigo tem como objetivo principal descrever sobre a Vigorexia e sobre o como ela pode receber uma intervenção através do Acompanhamento Terapêutico (A.T).

Na nossa atualidade, com a profusão de academias de musculação que têm se espalhado pelo mundo, junto com o bombardeamento constante pela mídia (reforçada pelas edições por Photoshop que criam) de corpos ideais, tem se propagado uma nova espécie de transtorno: a vigorexia, a obsessão pela busca da posse de corpos ideais, inatingíveis.

Apesar do alcance mundial desse fenômeno, não são encontrados muitos trabalhos na literatura da área muito consistentes sobre como tratar o transtorno. A questão é como fazer uma intervenção de A.T em pessoas com vigorexia.

Para responder a isso, proporei a utilização de TCC como base do Acompanhamento Terapêutico realizado para esse tipo de abordagem.

Fundamentação Teórica

Neste artigo, estarei utilizando os conceitos básicos a seguir.

O primeiro conceito é o de Dismorfia Muscular, recentemente incluído no DSM-V. Consiste em uma patologia relativamente nova conceitualizada como uma variante do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC): o Transtorno Dismórfico Corporal específico de Dismorfia Muscular (DSM-V, 2014).

Fundamental para este trabalho, o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) consiste em um conjunto de pensamentos e impulsos recorrentes e persistentes considerados como indesejáveis (obsessões). Junto com eles, há a presença de compulsões, que consistem em comportamentos e atos mentais repetitivos, que o indivíduo é forçado a realizar em decorrência a uma obsessão (DSM-V, 2014).

Um transtorno relacionado ao TOC é o Transtorno Dismórfico Corporal (TDC), distúrbio no qual há uma preocupação obsessiva com a percepção de defeitos ou falhas na aparência física e que não costumam ser observáveis ou que ao menos parecem ser leves para os outros, seguido de comportamentos repetitivos e atos mentais relacionados a preocupações com a aparência (DSM-V, 2014). O TDC é considerado, por sua vez, como uma variante não apenas do TOC, mas também da Fobia Social, da Hipocondria e até mesmo dos Transtornos Alimentares (CABALLO, 2003).

O objeto de estudo deste trabalho consiste em um subtipo de Transtorno Dismórfico Corporal, chamado de Dismorfia Muscular, Anorexia Nervosa Reversa, Síndrome de Adônis ou, mais comumente, Vigorexia (SANTOS, et al, 2012; CAMARGO, et al, 2008). Consiste em uma preocupação obsessiva do indivíduo em não ser suficientemente forte e musculoso, com este apresentando uma percepção distorcida de si mesmo, vendo-se sempre como fraco e pequeno apesar de, na maior parte das vezes, possuírem músculos desenvolvidos em níveis acima da média da população (CAMARGO, et al, 2008).  Essa obsessão faz com que os indivíduo gaste inúmeras horas de seu dia treinando em academias em busca de um aumento de sua massa muscular, além do levantamento em excesso de peso, dietas hiperprotéicas, hiperglicídicas,  hipolipídicas, além do o uso indiscriminado de suplementos proteicos e, em grande parte das vezes, esteroides anabolizantes (CAMARGO, et al, 2008).

Além disso, a Dismorfia Muscular causa grande desconforto e prejuízo, não apenas para o indivíduo com o transtorno, mas também para aqueles ao seu redor (FALCÃO, 2008). Isso se dá devido as principais consequências psicológicas que o transtorno causa, tais como: depressão, ansiedade, deterioração das relações sociais, trazendo prejuízos inclusive para o trabalho e para os estudos, além de causar dificuldades nas relações interpessoais e isolamento, além de insônia, falta de apetite, irritabilidade, desinteresse sexual e dificuldade de concentração.

Já as consequências biológicas consistem em: mudanças metabólicas que repercutem sobre o fígado e sistema cardiovascular, aumentando os níveis de colesterol, diminuição do centro respiratório, disfunção erétil, hipertrofia prostática, hipogonadismo e ginecomastia, amenorréia e ciclos menstruais irregulares nas mulheres, além de fraqueza e cansaço constante. Outros problemas apresentados consistem em problemas físicos e estéticos, como por exemplo, a desproporção displásica, também entre o corpo e cabeça, problemas ósseos e articulares devido ao peso excessivo, falta de agilidade, além do encurtamento de tendões e músculos (ALONSO, 2006; ASSUNÇÃO, 2002).

Terapia Cognitivo Comportamental

A Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) é um termo genérico usado para designar uma variedade de abordagens dentro do modelo cognitivo e cognitivo comportamental.

As terapias cognitivo-comportamentais derivam todas de um modelo cognitivo prototípico, além de compartilharem de alguns pressupostos básicos, apesar de apresentarem diferenças entre suas abordagens conceituais e estratégicas nos diversos transtornos. Assim sendo, segundo Knaap (2004) há três proposições fundamentais que definem o núcleo das terapias cognitivo-comportamentais:

  • A atividade cognitiva influencia o comportamento;
  • A atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada;
  • O comportamento desejado pode ser influenciado mediante a mudança cognitiva.

A TCC tem como premissa que a inter-relação entre cognição, emoção e comportamento está implicada no funcionamento normal do ser humano. Eventos ativam pensamentos que, por sua vez, geram emoções e comportamentos. É através da compreensão da conexão entre estes fatores que as reações tornam-se compreensíveis (KNAPP, 2004).

Outra premissa fundamental da TCC é a observação de distorções de pensamentos, ou seja, distorções cognitivas. Essas consistem em vieses sistemáticos na forma como os indivíduos interpretam suas experiências. No caso de a situação ser avaliada de maneira errada, essas distorções tendem a ampliar o impacto das percepções falhas. As distorções cognitivas tendem a levar o indivíduo a conclusões equivocadas mesmo em momentos em que a percepção do evento está correta. O objetivo da terapia é então corrigir essas distorções do pensamento.

O Acompanhamento Terapêutico

O nome Acompanhamento Terapêutico (AT) surgiu no início da década de 1970, na Argentina, através das ações de uma equipe terapêutica de abordagens múltiplas. A equipe tinha como objetivo abordar os pacientes nos mais diversos aspectos de suas vidas diárias, de forma a criar-lhes um ambiente terapêutico. Dessa forma, a equipe realizava visitas à casa de seus pacientes, conheciam os seus amigos, professores e diretores de escola, quando consideravam oportuno (MAUER e RESNIZKY, 1987).

Segundo Mauer e Resnizky (1987), a prática do AT consiste em uma concepção psiquiátrica dinâmica, ao invés da intervenção clássica, que rotulava o paciente como louco, afastando-o assim de sua família e de sua comunidade.

José Eggers menciona em seu artigo de 1985 a dificuldade em encontrar uma definição para o Acompanhamento Terapêutico devido a diversidade de funções desempenhadas por esse papel. Assim sendo, definiu o AT como um profissional de saúde e pesquisa mental, que age como um trabalhador autônomo em um setting ambulante (qualquer espaço) no tratamento de pacientes, com funções de operar no marco social, conter (suportar) o paciente, auxiliar em funções (como em questões envolvendo a percepção, a memória e o juízo crítico), auxiliar no processamento de informações, ser um agente ressocializador, catalisador de relações familiares, diminuir o sentimento de solidão, ajudar a estruturar hábitos, auxiliar na tomada de decisões, estimular capacidades latentes, manter o vínculo, ajudar na programação de atividades e atuar junto à família.

Com base nos princípios anteriormente mencionados, este trabalho tem como objetivo propor uma possível forma de atuação do acompanhante terapêutico à pacientes com Dismorfia Muscular.

Devido ao fato de que a Dismorfia Muscular é uma espécie de Transtorno Dismórfico Corporal que, por sua vez, pertence a mesma classe que o TOC, algumas das técnicas mencionadas pela TCC para o tratamento de TOC, além da fobia social e da hipocondria servirão de base para o tratamento no Acompanhamento Terapêutico.

O Transtorno Dismórfico Corporal é expresso através de uma intensificação das preocupações normais com a aparência física. Certos sintomas do TDC tais como as noções de feiura e a constante preocupação de possuir uma aparência pouco atraente para os outros, podem ser descritas como características cognitivas e perceptivas da própria imagem corporal desenvolvidas até um extremo disfuncional. Tendo em vista que muitas de nossas atitudes em relação á imagem são influenciadas não apenas pela aprendizagem, mas também por fatores sócio-culturais, o TDC deve ser abordado por técnicas que tratem destes processos formadores.

As características cognitivas:

Embora o paciente com Dismorfia Muscular possua a constante preocupação de que o seu corpo não seja suficientemente grande ou ainda, de que seja fraco, costumam ser nas situações sociais mais intensas em que o indivíduo sente-se consciente de si mesmo e a espera de que outras pessoas o observem. Essa possibilidade de atenção faz com o que o paciente sinta-se ansioso, envergonhado ou até mesmo ridículo, visto que vê a si mesmo como inadequado. Embora um fator marcante do TDC seja a convicção, por parte do indivíduo, da existência de seu defeito físico, esta visão distorcida é apenas a primeira de uma sequência de crenças do TDC.

A forma de pensamento (distorcido) padrão do paciente então seria: possuo um defeito, os outros percebem-no e interessam-se por ele, me julgando negativamente como pessoa e, portanto, minha aparência exibe algo negativo da minha personalidade e valor frente aos outros.

O pensamento obsessivo no transtorno se refere a pensamentos repetitivos e intrusivos sobre a própria aparência, com os afligidos podendo até mesmo reconhecer suas preocupações como excessivas, mesmo embora estejam completamente convencidos de que sua aparência é anormal.

Conforme explicado por Caballo (2003), para melhor lidar com ceticismo do paciente a respeito do tratamento, é importante que se esclareça o seu objetivo com o tratamento, reiterando que, embora o indivíduo possua liberdade para mudar aparência, a terapia tem como objetivo mudar a imagem corporal (a maneira com que o indivíduo se identifica e visualiza o próprio corpo), e não a sua aparência. Assim sendo, explica-se que a imagem corporal é um construto psicológico e que, pode ser surpreendentemente independente da aparência real. Utilizam-se então exemplos, preferencialmente da sua própria experiência, que demonstrem que a correção de um defeito ou que a utilização de um método para melhorar a beleza nem sempre causa uma mudança da própria imagem, e que é possível sentir-se melhor em relação à própria aparência sem necessariamente mudar algum aspecto físico, também se educa que outras pessoas podem perceber a aparência do paciente de maneira muito diferente do que como ele se percebe. Assim sendo, o objetivo do tratamento é desenvolver no paciente uma tolerância a própria imagem, enquanto que também se busca eliminar as tendências auto-derrotistas.

Características Comportamentais:

De acordo com Caballo (2003), uma das características comportamentais mais consistentes do TDC é a evitação de situações sociais, geralmente porque o indivíduo espera que os outros prestem atenção à sua aparência de maneira negativa. Embora em casos extremos os pacientes possam muitas vezes chegar ao ponto de se fecharem em casa, em sua grande maioria, conseguem manter um funcionamento social e ocupacional limitado, utilizando subterfúgios para evitar a exposição total de sua aparência em público, seja por meio de roupas folgadas ou alguma postura corporal que oculte o defeito (CAMARGO et al, 2008). Outro tipo de comportamento frequente dos portadores de TDC é a constante revista ao defeito (ou, no caso do dismórfico muscular, a fraqueza) em frente ao espelho. Em casos extremos, os pacientes podem ficar várias horas por dia examinando a própria aparência. Tendo isso em vista, a grande maioria dos indivíduos afligidos por TDC tendem a realizar procedimentos para melhorar a sua aparência (no caso do dismórfico muscular, ficar mais musculoso), realizando tratamentos e cirurgias estéticas e, no caso da Dismorfia Muscular, praticando exercícios e se aproveitando de suplementos e anabolizantes, embora esses tratamentos costumem ser em grande parte desnecessários e ineficazes na eliminação dos sintomas do TDC (CAMARGO et al, 2008; CABALLO, 2003).

Para Mark e Mishan (1988), a utilização de exposições ao vivo do paciente ajudariam o paciente, fazendo o indivíduo se aventurar gradualmente a situações de exposição pública cada vez mais difíceis sem tentar ocultar partes do seu corpo, de maneira a causar uma dessensibilização sistemática. Conforme a evitação social diminuísse, também seria reduzida a crença dos pacientes de terem um corpo defeituoso. Tendo em mente que o Acompanhante Terapêutico possui um setting ambulante, seria possível que o mesmo acompanhasse então o paciente na realização de suas exposições, de maneira a poder fornecer auxílio ao mesmo no caso de grande desconforto ou podendo ajudar no enfrentamento da situação, através da supervisão do comportamento frente à técnica aplicada.

Conforme exposto por Caballo (2003), é melhor que se evite convencer o paciente de que o seu defeito é imaginário, utilizando, ao invés disso, técnicas cognitivas para reestruturar ou desafiar a racionalidade dessas crenças, criando outras mais racionais. Isso pode ser feito através do uso de um diário de auto-registro, com o paciente anotando situações que provocassem uma autoconsciência sobre a sua aparência – positiva ou negativa, crenças ou pensamentos sobre a imagem corporal e o efeito destes sobre o estado de animo e o comportamento. Essas anotações então poderão servir de sugestões que o Acompanhante Terapêutico pode utilizar para dessensibilizar  o paciente de suas frustrações com a própria imagem.

Os indivíduos com TDC também tendem a ter uma linguagem negativa sobre o corpo, constantemente falando sobre o seu defeito, sem nenhuma implicação específica da aparência (no caso do Dismórfico Muscular, falando constantemente sobre a própria fraqueza e o quão pequeno se é). Dado que a utilização dessa linguagem tende a perpetuar a autoconsciência e as emoções negativas (CABALLO, 2003), cabe ao Acompanhante Terapêutico ajudar o indivíduo a criar descrições mais objetivas, neutras ou sensatas a respeito do próprio corpo. Isso faria com que o paciente diminuísse a carga emocional autocrítica. Recomenda-se então ajudar o paciente a ensaiar novos diálogos consigo, substituindo-se a linguagem negativa por autodescrições neutras ou até mesmo positivas sobre o corpo.

 Conclusão

O presente estudo abordou a Dismorfia Muscular, um transtorno contemporâneo derivado do Transtorno Dismórfico Corporal e apenas recentemente reconhecido pela American Psychiatric Association. Além disso, também foram desenvolvidos conceitos relacionados a outros transtornos de espectro maior que não apenas influenciam na sintomatologia, mas também oferecem um insight para o tratamento do transtorno.

Não se sabe ao certo o que desencadeia a Dismorfia Muscular, com apenas os seus sintomas, muitos dos quais são graves, sendo reconhecidos pelos especialistas. Apesar disso, o tratamento do transtorno através da Terapia Cognitivo Comportamental parece oferecer um conjunto de ferramentas úteis não apenas para uma atuação dentro de um consultório, mas fora dele, através da ação do acompanhante terapêutico. Visto que muitas das técnicas ensinadas envolvem alguma espécie de exposição por parte do paciente ao desconforto, a presença do acompanhante pode fornecer não apenas suporte emocional, mas também profissional, supervisionando a aplicação das técnicas cognitivo-comportamentais.

Ainda assim, o material disposto a respeito do tratamento para a Dismorfia Muscular é muito escasso e não-específico, sendo inexistente no caso de sua abordagem pelo Acompanhamento Terapêutico, tornando necessária a realização de pesquisas e experimentos com o intuito de criar novas fontes de informação para futuros estudos.

Referências:

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  6. EGGERS, José Carlos. O Acompanhante Terapêutico: um Recurso Técnico em Psicoterapia de Pacientes Críticos. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, v. 7, n. 1, (45-58), 1985.
  7. Falcão, Rodrigo Scialfa. Interfaces Entre Dismorfia Muscular e Psicologia Esportiva. Rev. bras. psicol. esporte v.2 n.1 São Paulo jun. 2008
  8. Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática Psiquiátrica. Rio Grande do Sul:Artmed Editora S.A, 2004.
  9. MARKS, I. y Mishan, J. Dysmorphobic avoidance with disturbed bodily perception: A pilot study of exposure therapy. British Journal of Psychiatry, 1988.
  10. MAUER, Susana Kuras de e RESNIZKY, Silvia. Acompanhantes Terapêuticos e Pacientes Psicóticos. São Paulo: Papirus, 1987.
  11. Santos, Nivaldo Oliveira et al. Vigorexia, Uso de Anabolizantes E A (Não) Procura Por Tratamento Psicológico: Relato de Experiência. Revista de Psicologia Hospitalar, 2012.
  12. VARELLA, Drauzio. Clínica Geral: Vigorexia. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/letras/v/vigorexia/

Autor: Felipe Polonia – Graduando em Psicologia PUCRS. +55 51 9909-9876. [email protected]

 

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