Acompanhamento Terapêutico é Psicoterapia?

Acompanhamento Terapêutico é Psicoterapia?

Hoje vou falar de outro tipo de atendimento psicológico, menos conhecido pelas pessoas. Trata-se do Acompanhamento Terapêutico (AT).

Quando falo de Acompanhamento Terapêutico logo as pessoas me perguntam: “Mas não é a Psicoterapia?”.

Minha resposta é “Não”! O Acompanhamento Terapêutico não é a mesma coisa que a Psicoterapia!

Trata-se de um outro tipo de atendimento, que pode ser realizado em qualquer lugar, não somente em consultório. Mas na casa do paciente, na rua, em um shopping, num parque, na praia, no cinema. Enfim, nos lugares que o paciente frequenta ou tem dificuldades de frequentar, por sentir medo, ter dificuldade de se relacionar com as pessoas ou porque age de forma inconveniente, agressiva ou por dificuldades de se expressar.

 

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Acompanhamento Terapêutico é Psicoterapia?

O Acompanhamento Terapêutico pode ser realizado também com pessoas que fazem tratamento para deixar hábitos com álcool e drogas.

É um trabalho que auxilia o paciente a se perceber melhor, trabalhar seus medos, entender qual é o comportamento mais adequado para cada situação e o porquê não consegue se sentir bem nesses lugares.

Desta maneira, frequentando com o paciente os lugares onde ele tem dificuldade de se colocar, o acompanhante terapêutico (at) pode trabalhar seus medos, seus comportamentos, para que ele encontre outras formas de atuar na situação, auxiliando para que compreenda quais são os motivos que dificultam estar em determinados lugares e assim encontre a melhor maneira de frequentar esses espaços.

Com este trabalho suas atitudes se modificam e as pessoas do meio que ele frequenta conseguirão compreendê-lo melhor. Desta forma, sua relação no meio em que vive melhora.

 

Acompanhamento Terapêutico é Psicoterapia?

O acompanhante terapêutico estará com o paciente nos locais que ele frequenta, seja escola, faculdade, passeios, caminhadas, clube, cinema, shopping, casa de amigos ou parentes, bares, restaurantes, até mesmo em viagens, avião, etc.

Nesses e noutros espaços o acompanhante terapêutico estará junto, auxiliando na adaptação do sujeito ao deixar que ele exponha seus medos e inseguranças para que encontre novas formas de agir, o que leva a que haja maior aceitação dele pelo meio e melhore seus relacionamentos.

 

Autora: Maria Cecilia Lima Pereira de Queiroz Telles, psicóloga, psicoterapeuta e acompanhante terapêutica em Itatiba, São Paulo.

 

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